“Mesinhas da solidariedade”
Sabe aquela história que toda mudança começa do seu bairro ou da sua comunidade?
Com a chegada da pandemia a petropolitana Simone Riggo teve a ideia de fazer uma “mesinha da solidariedade" no Retiro , uma ação que consiste em quem pode doa e quem precisa recebe.
Ela se inspirou nas "mesinhas da solidariedade" que estavam sendo feitas em São Paulo , montou uma mesinha no passeio com alimentos , produtos de limpeza e de higiene, junta mente com cartazes escritos " Se puder deixe alguma contribuição . Se precisar leve".
A iniciativa logo ganhou o apoio de moradores do bairro que começaram a contribuir com as doações , além de viralizar na internet se espalhando por outros bairros. ”Ajudar quem esta ao seu lado faz toda a diferença . E é através dessas ações que temos a oportunidade de ajudar as pessoas a nossa volta e ver o retorno tão de perto''. Comenta Luiza Echternacht , moradora do bairro que mobilizou parentes e amigos a fazerem doações.
Mesinha da solidariedade no Retiro
Seu Nelson, a solidariedade e o poder da internet
Um pedido que virou uma foto, que virou uma postagem, que virou uma corrente do bem na internet. Seu Nelson tem uma loja de insumos e acessórios para jardim á cinquenta anos em São Paulo, que foi obrigado a fechar por oitenta dias devido a pandemia do novo coronavírus. Quando pode reabrir , se viu sem estoque e sem dinheiro além da falta de clientes por causa da crise .
Para tentar melhorar essa situação escreveu em uma placa de madeira: " Ajude-me a sair da falência . Firma c/ 50 anos de vida", e colocou em frente ao balcão . Sua intenção era que os clientes comprassem mais e não pedissem desconto.
Uma cliente pediu para tirar uma foto , postou no grupo da família que foi repassando. Rapidamente todos já conheciam o Seu Nelson . A especialista em marketing digital Luciana Medeiros, que também recebeu a foto, criou uma página na internet para promover o negócio e em menos de vinte e quatro horas Seu Nelson já possuía mais de dez mil seguidores.
Logo sua loja estava recebendo clientes de todo o canto da cidade. O funcionário que pinta os vasos está com o serviço todo atrasado. O movimento agora está maior do que antes da pandemia
Aos 83 anos, Seu Nelson conseguiu ajuda para salvar seu negócio
Esperança e emprego em meio à pandemia
Com o avanço da pandemia, Iago Correia, de 26 anos, foi levado juntamente com outros 59 companheiros de rua, para um abrigo da prefeitura, montado no fim de março para acolher os sem-teto, no Sambódromo, no Rio de Janeiro. Antes morou por seis meses nas ruas após a morte de sua mãe.
Foi nesse abrigo que sua sorte começou a mudar. Em um dia de movimento Iago ficou no portão de atendimento, abrindo, fechando e dando informações. Foi quando Flora Senra, gerente de operações de empresa de serviços, foi ao local sendo recepcionada por ele. Ela gostou do atendimento de Iago e lhe ofereceu um emprego. Em menos de três dias sua carteira estava assinada com o primeiro emprego, o jovem agora é auxiliar de serviços gerais.
A certeza de um salário no fim do mês, ajuda Iago a sorrir e a fazer planos, dando início a um nova jornada de vida.
Iago com seu uniforme de trabalho
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